Hoje ao caminhar pela manhã fiquei observando a geada. O modo como ela cobria a grama e pequenas árvores. Colocando em tudo uma aura branca. Belo. Até gracioso. Mas frio. Muito frio.
Quando segurei o galho de uma arvore e tirei aquela camada leve de gelo, vi que a folha, mesmo aceitando a geada, estava fraca. Pouco a pouco ia se machucando. Sem reclamar.
Foi ai nesse instante que percebi que você é como o inverno. Frio. Se impõe. Chega e vai cobrindo tudo a sua volta com a frieza natural. Pouco importa se és bem recebido. Se tua presença é festejada. Tu sempres chega do mesmo jeito congelante. És um inverno cinza.
Ao menos tem que sair quando a beleza da primavera se anuncia.
Por ironia também sou inverno. Somos parte de um só. Eternamente diferentes e separados. De costas um para o outro como as faces de uma moeda.
Mas o meu inverno é romanesco. É vinho na lareira. É edredon envolto num casal de enamorados. É aconchego. É abraço. É cor. É suavidade. É caminhar abraçado e dividindo as luvas. Meu inverno é chocolate quente. E principalmente meu inverno por mais que também traga frio; em sua mensagem maior é simplesmente lembrar que estamos vivos. E a cada respiração sentir que o frio também pode ser quente.
Ironicamente eu precisava conhecer o outro lado de mim mesma. O outro lado do inverno. Para entender o quanto é bom ser.
Equilíbrio muitas vezes parece ser andar numa corda bamba não é? E se ela estiver congelada, o quão deslizante pode ser?
Nota: Foto de Pablo Gomes.
Quando segurei o galho de uma arvore e tirei aquela camada leve de gelo, vi que a folha, mesmo aceitando a geada, estava fraca. Pouco a pouco ia se machucando. Sem reclamar.
Foi ai nesse instante que percebi que você é como o inverno. Frio. Se impõe. Chega e vai cobrindo tudo a sua volta com a frieza natural. Pouco importa se és bem recebido. Se tua presença é festejada. Tu sempres chega do mesmo jeito congelante. És um inverno cinza.
Ao menos tem que sair quando a beleza da primavera se anuncia.
Por ironia também sou inverno. Somos parte de um só. Eternamente diferentes e separados. De costas um para o outro como as faces de uma moeda.
Mas o meu inverno é romanesco. É vinho na lareira. É edredon envolto num casal de enamorados. É aconchego. É abraço. É cor. É suavidade. É caminhar abraçado e dividindo as luvas. Meu inverno é chocolate quente. E principalmente meu inverno por mais que também traga frio; em sua mensagem maior é simplesmente lembrar que estamos vivos. E a cada respiração sentir que o frio também pode ser quente.
Ironicamente eu precisava conhecer o outro lado de mim mesma. O outro lado do inverno. Para entender o quanto é bom ser.
Equilíbrio muitas vezes parece ser andar numa corda bamba não é? E se ela estiver congelada, o quão deslizante pode ser?
Nota: Foto de Pablo Gomes.
N sei pq pimentinha tem coisas q tu escreve q qndo leio me da um nó no estomago. Um friozinho.
ResponderExcluir:P
*-*
Também nasci no mês de julho (24)...adorei teu texto,mas não consigo gostar do inverno, apenas da parte do bom vinho e do cobertor...heheeh
ResponderExcluirAh...não vou esquecer as bergamotas.
ATÉ QUALQUER HORA!!!